segunda-feira, 30 de abril de 2012

CALL OF DUTY BLAK OPS 2 É CONFIRMADO


Cartões de pré-venda confirmam Black Ops 2 e traz data de lançamento.


 Após vários rumores se espalhando pela internet sobre um sucessor de COD que seria black ops 2, finalmente temos a confirmação de um novo COD, e até data de lançamento.

A imagem de um suposto cartão de pré-compra confirmam não só sua existencia, mas tambem traz consigo a data de lançamento.

A activision não quis dar entrevista nem confirmar que o titulo existe, principalmente com o anuncio de um novo titulo da serie que acontece no dia 1 de maio.
E vc,acha mesmo que um novo BLACK OPS 2 sera anunciado? deixe seus comentários e fiquem ligados no nosso blog para mais informações
BY:GABRIEL CABRAL

UNCHARTED 3

 Designer Richard Lemarchand  fala um pouco sobre a experiencia de trabalhar na naughty dog e na trilogia uncharted.


Gamasutra originalmente relatado por Lemarchand, que vai vê-lo assumir uma posição na Universidade de mídia do sul da Califórnia de ensino interativosEste é mesmo curso tomado por (Journey) desenvolvedores Kellee Santiago eJenova.

"Acho que a resposta mais simples é que ele parece ser um ponto de transição natural", diz Lemarchand.

"Eu estava envolvido com o desenvolvimento da série Uncharted não muito desde o início, mas quase ... e mesmo que a série Uncharted não se destina a ser vista como uma trilogia, talvez haja alguma coisa sobre o número três que senti .. . há ​​uma certa quantidade de completude para mim. "

"Por cerca de dez anos, eu queria fazer um tipo diferente de jogo, ao lado de minha prática profissional", diz Lemarchand. "Eu sempre amei trabalhar sobre os tipos de jogos AAA de grande sucesso que tive a oportunidade de trabalhar,e eu acho que eu tenho sido excepcionalmente sorte - é, em parte, por sorte e um pouco de juízo que eu tenho começado a trabalhar em grandes jogos que também são, penso eu, exemplos reais em termos de artesanato, e esperamos que, em última análise, com alguns aspectos transcendentes a eles. "

Este movimento vai ver Lemarchand afastar-se dos jogos de grande sucesso em que ele fez seu nome. "Eu sempre amei o experimental e avant-garde", revela ele. "Eu queria tentar fazer um jogo em que esfera para a melhor parte de uma década, agora." Em sua nova função na USC, Lemarchand funcionará em jogos vivenciais como parte de um projeto de pesquisa.

Lemarchand começou sua carreira no Crystal Dynamics trabalhando na serie Legacy of Kain. Juntou-se a Naughty Dog de ​​volta em 2004, inicialmente trabalhando em Jak X: Combat Racing, e já trabalhou em todos os títulos Uncharted em uma série de papéis de design.

By:GABRIEL CABRAL.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

GameFly: “Mídia física ainda deve durar cinco ou dez anos”





Provavelmente é válido dizer que a indústria de entretenimento está aos poucos abandonando o barco das mídias físicas. Afinal, hoje inúmeros jogos e álbuns de música podem adquiridos diretamente de serviços online, tornando desnecessário qualquer tipo de transporte. Entretanto, há quem diga que o alardeado abandono completo das mídias físicas ainda deve demorar algum tempo para ocorrer. “Eu acredito que os discos ainda vão durar cinco ou dez anos”, afirmou o chefão da varejista GameFly, Sean Spector, em entrevista ao site Videogamer.
Entretanto, Spector acredita que o hibridismo atual, com seu horizonte dividido entre mídias físicas e virtuais, deve se destacar ainda mais nos próximos anos. “Eu não tenho uma bola de cristal, mas essa é a minha aposta. (...) Haverá uma nova geração de consoles que ainda utilizará mídias físicas, embora não de forma exclusiva — assim como ocorre com a Xbox LIVE, na qual se pode baixar jogos antigos”, disse o executivo ao referido site.
Ele continua: “Eu acredito em um formato híbrido entre o digital e os discos. Esse é, mais ou menos, o nosso posicionamento atual”. Para ele, como a transição ainda deve demorar alguns bons anos, é necessário facilitar ambas as formas de comércio. “As pessoas optarão por um ou por outro”.






Em outras palavras, a despeito que defendem diversos visionários, trata-se de um processo gradual. “Isso nunca ocorre do dia para a noite. As pessoas pensam que sim, e elas gostam de escrever que será assim rápido — mas nunca é assim.” De acordo com o executivo, isso se dá porque o comportamento do consumidor ainda não mudou em 100%, algo que ainda deve demorar algumas gerações.
O último movimento da GameFly foi a aquisição da varejista online Direct2Drive, do Reino Unido, ao final do ano passado. São oferecidos atualmente 230 jogos, embora mais de 1.000 sejam planejados para o final do ano. Fique ligado no Baixaki Jogos para mais novidades.

Matéria:http://www.baixakijogos.com.br

Silent Hill: Downpour


 É fácil perceber que, conforme ganham novas gerações nas costas, franquias clássicas tornam-se cada vez mais difíceis de gerenciar. De um lado, há todo o legado de anos ou décadas que deve ser respeitado — quer dizer, a série precisa manter as suas raízes, de forma que não vire apenas uma máquina caça-níqueis concebida para explorar à exaustão uma marca conhecida.
Por outro, uma fórmula simplesmente datada seria capaz de, no máximo, arrancar um sorriso saudosista de um fã de longa data. De forma que inovar se mantém sempre como uma necessidade. De fato, Silent Hill parece mesmo um caso típico desse “fio de navalha”, cujo mais recente “equilibrista”, por assim dizer, é o controverso Downpour.
Dessa vez, Silent Hill se tornou o inferno particular do presidiário Murphy Pendleton, um personagem tão ambíguo quanto a trama e as novas paisagens da cidade. Murphy é um interno do presídio Ryall State Prison, embora o motivo para o encarceramento demore bastante tempo para aparecer.
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Entretanto, enquanto a temática se mantém razoavelmente idêntica, o mesmo não se pode dizer do andamento geral do jogo. Embora Silent Hill ainda mantenha em Downpour parte da sua atmosfera original, uma ação toda orientada para combates e resolução de puzzles acabou por abalar um pouco a impressão forte que a cidade fantasma causava em títulos anteriores.
No controle de Pendleton, você passará grande parte do tempo lutando não contra abominações, mas contra mecânicas de jogo falhas, e quase sempre no mais absoluto silêncio.
*Aspectos Positivos:
Design criativo
Embora apresente algumas escorregadas técnicas, a Silent Hill apresentada em Downpour, de fato, não deve nada para as suas versões apresentadas em títulos anteriores. Há novamente uma profusão de locais abandonados, com ferrugem e sujeira se acumulando em cada recesso, o que torna óbvio o empenho da Vatra Games na criação de um ambiente único.
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Mas a Silent Hill de Downpour também é particularmente bem sucedida na hora de quebrar a monotonia. Em vez de virar um repositório de localidades clássicas, a equipe de design resolveu alçar novos voos, trazendo diferentes tipos de paisagens, assim como interiores que normalmente não apareceriam em títulos da série.
Impossível também deixar de mencionar o “outro mundo” — a clássica transformação que, desde sempre, torna Silent Hill em um lugar ainda menos hospitaleiro. Assim como fez em Silent Hill: Shattered Memories, a Konami resolveu novamente abrir mão da mutação estilo “sadomasoquismo” — com fogo, engrenagens rangendo, sangue e gritos desesperados — por uma temática distinta.
Dessa forma, quando as temíveis transformações ocorrem, Silent Hill é inundada. Mas de uma forma bastante singular. Logo no início, por exemplo, Murphy se vê perseguido por uma “qualquer-coisa” capaz de liquefazer os objetos (e pessoas) que toca.
E é nesse momento que surge outra similaridade em relação a Shattered Memories. Assim como no título para PSP e Wii, as transições para a “outra cara” de Silent Hill farão você correr, e muito. Praticamente não há o que pensar, nem há muito para coletar. O negócio é simplesmente correr o mais rápido possível.
Missões paralelas
Não, Downpour não chega nem perto de ser um jogo de mundo aberto. Entretanto, é impossível deixar de reconhecer mais essa tentativa da Vatra Games de trazer novos ares para a franquia. As missões secundárias aqui presentes além de trazer novos objetivos para estender a trama, ainda ajudam a perceber que realmente, um dia, houve vida em Silent Hill.
*Aspectos Negativos:
Silent Hill sempre trouxe cenas de combate. Quer dizer, à exceção do pseudo-remake Shattered Memories, sempre foi necessário encarar abominações através das ruas desertas da cidade. Mas havia um ponto central: os combates eram simplesmente coadjuvantes. Bem, Downpour traz as cenas de ação para primeiro plano, o que, invariavelmente, acaba por trazer à tona uma série de falhas e equívocos.
Em Downpour os inimigos vão atacá-lo em grupos, e haverá inúmeras armas em potencial — desde pistolas a ripas e frigideiras. O problema? Além de não funcionar adequadamente, as cenas de ação ainda acabam por comprometer a atmosfera do jogo.
E a Neblina?
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Parece pouca coisa, mas isto é certamente um dos detalhes que logo saltam à vista: a neblina. Uma das marcas registradas mais típicas de SH se apresenta em Downpour de uma maneira um tanto estranha. Além de ser simplesmente excluída sem prévio aviso às vezes, o recurso ainda pode falhar terrivelmente, o que acaba por quebrar parte do encanto da atmosfera do jogo. Acrescente-se a isso, ainda, várias quedas de fps (quadros por segundo), e o que se tem é um conjunto de escolhas equivocadas.
*Vale a Pena Jogar?
Silent Hill é o tipo de franquia que, seja lá o que regurgite, sempre será levada a sério por uma devotada legião de fãs. Afinal, há muito tempo que a série tem sido questionada em relação aos rumos tomados, o que nunca a impediu de seguir caminhando, naturalmente.
Mas Silent Hill: Downpour representa um ponto de tensão considerável. Embora exista quem reconheça no projeto da Vatra Games um “retorno às origens”, fato é que muitas escolhas aqui acabam novamente por afastar propostas mais abrangentes — digamos, para além do clássico séquito da cidade fantasma.
São mecânicas de batalha defeituosas, falhas de ambientação e mesmo algumas escolhas para o andamento da trama que podem fazer mesmo o fã mais purista esboçar um sorriso amarelo. Por outro lado, justiça seja feita: são exatamente esses pontos que tentam trazer Silent Hill para novos ares.
Enfim, Downpour repousa em algum lugar entre a inovação completa e o respeito às origens. Contudo, conseguir se decidir. De qualquer forma, é Silent Hill, certo? Talvez a cidade não valha mais todo um período de férias. Mas um fim de semana no “Poço do Diabo” ainda pode ser interessante.
bY:S.M 4EVER







Xbox 720


Como a Microsoft segue sem dar nenhum indício de como será o seu próprio video game, a internet se ocupa de preencher as lacunas. Assim, com um novo dia surgem no horizonte uma nova leva de boatos sobre o sucessor do Xbox 360.


A bola da vem diretamente do MSNerd, que entrega até mesmo o nome do console. De acordo com o “blogueiro”, a plataforma deve se chamar Loop, pelo menos esse é o codinome de desenvolvimento do hardware. Além disso, a fonte também afirma que o video game rodará um sistema operacional baseado no Windows 9, assegurando o suporte integral ao software da Microsoft.


Também comenta que o aparelho será concebido sob medida pela própria Microsoft e outros dois parceiros ainda não definidos. O hardware apresentará várias similaridades com o Zune HD e contará com um processador central e vários núcleos assistidos para lidar com os gráficos, a inteligência artificial, a física, o som, a rede, os sensores e a criptografia.


Por fim, os rumores sugerem que a próximo console da Microsoft terá suporte para o Kinect e será menor e mais barato do que o modelo atual, o Xbox 360. MSNerd também sugere algum tipo de integração da plataforma com o Windows Phone.

Novo Xbox terá processador Hexacore


Mais um rumor está agitando a comunidade gamer neste fim de ano. De acordo com fontes próximas do site francês Xboxygen, a nova geração do console da Microsoft será apresentada em Las Vegas, em janeiro, durante a CES 2012 — a maior conferência de eletrônicos do mundo.
Segundo o Xboxygen, pessoas próximas à Microsoft alegaram que o novo video game está desenvolvimento desde 2005, quando o Xbox 360 foi lançado oficialmente, e possui uma prévia de configuração que deixa água na boca:
Processador Hexacore (6 núcleos)
2 GB de memória RAM DDR3
2 placas de vídeo AMD (memória desconhecida)




O desenvolvimento do hardware e software estariam sendo coordenados por divisões diferentes: uma chamada Infinity está desenvolvimento o console, enquanto uma equipe chamada Loop cuida do software.
Nas palavras da Xboxygen, não devemos esperar um grande anúncio do lado de software durante a Consumer Electronic Show 2012, em janeiro, porém apenas algumas informações e capacidades do novo video game deverão ser reveladas.





bY:S.M 4EVER

terça-feira, 24 de abril de 2012

EA dá comentários negativos sobre gears of war.


Beaver emitiu a seguinte declaração a respeito de seus comentários sobre Gears of War:"Eu só queria entrar e esclarecer alguns dos meus comentários que foram tiradas do contexto sobre Gears of War. Primeiro, deixe-me dizer que eu sou um grande fã. É uma franquia épica que tem trilha-brilhou mais do que um alguns líderes da indústria. experiências na gameplay e mecânica. é merecidamente reconhecido como um título de primeira linha. seu sucesso como uma propriedade é evidenciada pelas vendas gigantes e base de fãs fanáticos. A indústria é muito melhor para as contribuições da Epic, e nós todos temos uma grande inspiração para seu trabalho. "
Na sequência de uma erupção de atenção online, a EA removeu um post de blog que contém críticas,Dead Space história produtor Chuck Beaver da escrita em Gears of War.

Em uma entrevista para a EA "Breaking Into the Industry" série, Beaver, disse que Gears of War "contém violações ofensivas de princípios básicos de história. No entanto, parece não arruiná-lo para muitas pessoas. É literalmente a pior escrita em jogos , mas parece não ter efeitos nocivos. "

O Q & A foi ao ar em 16 de abril antes de desaparecer a partir do site da EA hoje.

Beaver comentou sobre a escrita antes,"Você sempre precisa ter magníficas, coisas divertidas acontecendo que tem que ser divertido o tempo todo. Então você sempre seguir em frenteVocê testar o que você contrai o mínimo ou o que é o mais emocionante"Para mais de Beaver, confira a entrevista completa.
BY:GABRIEL CABRAL.

Uncharted 3 edição do ano é anunciado

INCLUINDO 14 NOVOS DLCS.

A Sony anunciou o Uncharted 3 game of the year edition. A nova versão incluirá todos os DLC lançadas anteriormente, somando 14 conteúdo no total
Segundo a Sony, o seguinte conteúdo está incluído:
Classic Skins Pack 1-3: 25 multiplayers skins, incluindo Nathan Drake olha de Uncharted 1 e 2
Acessório Multiplayer Pack: Inclui Killzone 3 peles e acessórios
Mapas Flashback 1 e 2: Oito mapas(REEFEITOS) de Uncharted 1 e 2
Deception Drake Map Pack: Quatro novos mapas multiplayer: O Quarto de Milha,Graveyeard Velha, das ruas de Londres e Oasis
Fortune Drake: O Fort Co-Op: Realiza-se na fortaleza de Uncharted
Co-Op Survival Sombra: Luta contra o Djinn (inimigos de fogo de Uncharted 3 de capítulos finais)
Doughnut Skin Pack : Cinco "gordura" peles
Rogues Skin Pack 1 e 2: Skins de 14 inimigos
O conteúdo incluído no Jogo da edição do ano estava anteriormente disponível como parte do Uncharted 3 Club Fortune Hunters ", que chegou ao fim em 17 de abril. No início deste mês, a Naughty Dog disse que, apesar do fim do Clube de Caçadores de TESOUROS "," isto não significa que o DLC para Uncharted 3 vai parar ", insinuando que" notícias adicionais sobre DLC futuro e outros planos para multiplayer Uncharted 3 "vai ser dirigido ao Blog PlayStation no futuro.

Nenhuma data de lançamento ou preço foi confirmado para o jogo da edição do ano, mas já estendeu a mão para Sony para mais detalhes. 
BY:GABRIEL CABRAL.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Call of Duty: Black Ops 2 oficialmente vai ser lançado no dia primeiro de maio


A Activision iniciou nesta segunda-feira (23 de abril) uma contagem regressiva no site CallofDuty.com que prevê a realização de um grande anúncio relacionado à franquia no próximo dia primeiro de maio. Ao que tudo indica, a empresa vai revelar de forma oficial o lançamento de Black Ops 2, game desenvolvido pela Treyarch.
Quem entra no endereço se depara com diversas imagens marcas como “classificadas”, cada uma informando uma data diferente para a revelação de um novo detalhe. Prestando atenção à imagem de fundo usada pelo endereço, é possível notar uma silhueta semelhante àquela usada para a promoção de Call of Duty: Black Ops em 2010.
Ao investigar o código-fonte da página, membros do fórum NeoGAF descobriram uma frase que traz uma referência ao nome Black Ops, o que se mostra suficiente para confirmar os rumores ligados ao novo capítulo da série.





Matéria Retirada:http://www.baixakijogos.com.br

sábado, 21 de abril de 2012

Projeto secreto da valve o que será?


Nova tecnologia poderia disponibilizar óculos especiais ou visores HUD para os games eletrônicos.


Ontem, alguns rumores circularam sobre a disponibilização de vagas para engenheiro hardware na Valve. Isso reforçou a ideia de que um console da empresa poderia estar em processo de pré-produção, mas ninguém conseguia afirmar isso com certeza. Hoje, a própria empresa foi a público para contar sobre o que se trata o novo projeto.
Segundo o the verge, Michael Abrash (um desenvolvedor da Valve) revelou que se trata de um novo hardware que pode ser vestido. Não há qualquer detalhe sobre o que está sendo realmente criado. A própria desenvolvedora afirma que, por enquanto, são apenas projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. Mas por se tratar de algo “wearable” (vestível), as maiores probabilidades são de que sejam óculos ou visores HUD.
Por isso, é bom não esperarmos nenhuma novidade bombástica para os próximos meses – nada de tecnologia inovadora na E3. Vale lembrar que ainda não foi explicada a visita que Tim Cook (CEO da Apple) teria feito aos escritórios da Valve. Será que tudo isso tem alguma relação com a Apple?
BY:GABRIEL CABRAL


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Devil May Cry HD Collection


A série Devil May Cry é um ótimo exemplo de como um game pode se tornar um divisor de águas dentro de uma geração. A série da Capcom trouxe uma mecânica diferenciada de tudo aquilo que era feito até então e apresentou uma jogabilidade muito ágil que mesclava ataques frenéticos de espada com tiroteios com as icônicas armas Ebony e Ivory. Adicionado a isso, um dos anti-heróis mais carismáticos dos últimos anos.
No entanto, até que ponto essa fórmula consegue se sustentar depois de uma década do lançamento do primeiro título da série? Devil May Cry HD Collection é a prova de como a falta de cuidado pode macular até mesmo as melhores memórias.

Aspectos Positivos:
Este é o verdadeiro Dante
Boa parte da veneração que a geração Playstation 2 tem em relação a Devil May Cry é responsabilidade de seu protagonista: Dante. O rapaz de cabelos brancos que é filho de uma humana com o demônio Sparda conquistou o público com seu jeito desleixado e suas falas repletas de sarcasmo. Manejando uma enorme espada e duas pistolas, ele se tornou um dos personagens mais queridos dos últimos anos.
Revisitar sua história é algo realmente muito interessante, principalmente para quem ainda torce a cara para o vindouro DMC e quer rever os jogos originais. Ainda que algumas mecânicas não tenham envelhecido muito bem, a trama continua tão empolgante quanto todos nós lembrávamos com destaque para o terceiro game — de longe, o melhor de toda a série.

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A coletânea é uma ótima forma de fazer com que os velhos fãs relembrem a saga épica de Dante e Vergil, além de reencontrarem personagens tão simbólicos quanto Trish e Lady. Além disso, o HD Collection também permite que o pessoal mais novo conheça títulos que marcaram época e acompanhe a evolução da jogabilidade. Ainda que a câmera fixa dos primeiros jogos seja um incômodo enorme para quem está habituado a controles dinâmicos, o salto de qualidade dado do primeiro ao terceiro título é algo que certamente merece ser conferido.

Melhores Gráficos:

Tendo em mente que remasterização não faz milagre, o resultado gráfico em Devil May Cry HD Collection é razoavelmente satisfatório. É claro que marcas da idade estão presentes em todas as partes, mas a alta definição consegue amenizar algumas coisas e deixar todo aquele mundo um pouco mais bonito.

Fãs Felizes:

Você é daqueles fãs apaixonados pela série que coleciona tudo o que tem o rosto de Dante estampado e caça curiosidades sobre a série nos confins da internet? Então comece a comemorar, pois Devil May Cry HD Collection traz muito material feito especialmente para você. Além dos três primeiros jogos em alta definição, a coletânea possui muito material extra. Exemplo disso são as faixas de áudio que compõem a trilha sonora de toda a trilogia e uma extensa galeria com artes conceituais e outras ilustrações feitas por grandes nomes da Capcom. Tudo para você conhecer cada detalhe oculto da franquia e a ver evolução das ideias até chegarmos ao resultado que conhecemos.

Aspectos Negativos:

HD pela metade
O que você espera de uma remasterização que se compromete a trazer os jogos em HD? No mínimo, que todo o conteúdo esteja em alta definição, não é mesmo? Então por que diabos a Capcom não fez isso com Devil May Cry HD Collection?
Embora as cenas de jogo realmente tenham sido retrabalhadas, ainda há muito conteúdo com a resolução original, incluindo elementos básicos como animações e menus. É incrivelmente frustrante você iniciar o jogo e ver aquelas imagens borradas logo no começo. A sensação que temos é de que fomos enganados, já que pagamos por uma remasterização completa, e não em partes.

Os dois primeiros jogos da série ainda sofrem com outro problema ainda mais irritante: a proporção do conteúdo na tela. Novamente, apenas os momentos jogáveis foram adaptados à imagem widescreen, forçando o restante a ser apresentado em um recorte 4:3, ou seja, naquele formato quadrado usado em televisões antigas.
Na prática, isso faz com que você tenha de ver dois terços de sua TV serem inutilizados por pura preguiça da Capcom em adaptar as dimensões do jogo. Isso fica ainda pior quando você explora o cenário — que é apresentado em 16:9 — e encontra um item que faz a tela encolher e ficar sem definição.

Vale A Pena Jogar:

Embora Devil May Cry tenha se consolidado como uma das principais franquias do Playstation 2 e conquistado uma legião de fãs, seu retorno à atual geração deixa muito a desejar, principalmente pelo fato de a Capcom não ter dado o tratamento merecido à série. É nítido o desleixo na remasterização, principalmente quando vemos que a alta definição não é completa e acontece apenas em momentos específicos.
Isso faz com que a velha discussão sobre a validade dos HD Collections volte à tona. Por mais que os DMC originais sejam muito bons, de nada adianta trazê-los de volta e fazer um trabalho pela metade, deixando apenas algumas partes em alta definição. No final das contas, Devil May Cry HD Collection decepciona exatamente pelo fato de você pagar por algo que você não recebe em sua totalidade. Ainda que os jogos continuem divertidos e a história seja empolgante, de nada adianta relançá-los se vamos ter a mesma experiência visual de uma década atrás.

Matéria Retirada:http://www.baixakijogos.com.br