Grande parte dos games traz mecânicas que obrigam o jogador a fuzilar alguns inimigos ou, no mínimo, fatiá-los em pedacinhos, obliterá-los com as próprias mãos ou pés. Nada de mais até aí. Alguns games, no entanto, levam os armamentos a outro nível com designs interessantes ou conceitos revolucionários. É muito além da típica espada de aço medieval, muito além da cansada pistola, da escopeta padrão e da metralhadora entediante. Estes equipamentos de destruição nem sempre são necessariamente letais, mas as aplicações são extremamente criativas. Escolhemos as 10 melhores ferramentas de destruição dos games.
Imagine a cena. Você abre uma porta e se depara com uma sala cheia de inimigos, rosnando para você em toda a glória de seus sprites 2D. Você pode manobrar a sala com sua confiável escopeta ou entrar com a cara, a coragem e sua serra elétrica. Jogadores precavidos, no entanto, disparam um único tiro de suas BFG, obliterando todas as ameaças em vista. O nome “oficial” desse canhão de plasma infernal é Blast Field Gun, mas qualquer veterano dos FPS sabe que, na verdade, a sigla do infame armamento significa Big Fucking Gun.
Não é preciso fazer rodeios: zerar “Contra” sem o uso do Konami Code é mais difícil que assoviar, chupar cana, surfar e plantar bananeira ao mesmo tempo. Se existe algum alívio na saraivada sádica de balas que assola o jogador, é a Spread Gun, uma arma que espalha os tiros do jogador pela tela, cobrindo uma grande área da tela. Você reconhece um jogador de “Contra” se ele, ao ver um ‘S’ alado em alguma plataforma, corre para buscá-lo na velocidade da luz. O instinto de sobrevivência fala mais alto.
À primeira vista, a Adaga do Tempo é, bem, apenas uma adaga. Ela tem um cabo, uma lâmina e uma extremidade pontiaguda que serve para esfaquear inimigos. Mas quando ela acumula energia o bastante, traz uma das mecânicas mais interessantes da história dos games: a Adaga permite que o príncipe volte no tempo, corrija erros e reverta sua morte. Além disso, ela auxilia o combate, distorcendo o tempo, dando uma vantagem para o acrobático personagem.
O Digger Launcher não é, nem de longe, a arma mais icônica de “Gears of War”. A brutal metralhadora com baioneta de serra elétrica Lancer leva facilmente esse trono, aliando um ritmo e potência confiáveis a um brutal modo de eliminar inimigos no combate corpo a corpo. O grande trunfo do Digger Launcher é subverter completamente a mecânica defensiva principal do game. A arma é um lança granadas que dispara criaturas ligadas a explosivos, que se enterram no solo e pulam para a superfície atrás dos inimigos, anulando a segurança da cobertura e obrigando o alvo a se mover para não morrer.
Em uma guerra com granadas de plasma, pistolas com mira sniper e escopetas extremamente poderosas, uma espada parece uma arma inútil e meramente cosmética. Jogadores de Halo 2 descobriram que não é bem assim com a Energy Sword, uma das armas mais letais de toda a franquia, tanto no multiplayer, na mão de furtivos jogadores especializados, quanto nas temíveis garras dos Elites, no modo campanha. Com apenas poucos golpes, essa arma pode derrubar até o mais espartano dos Spartans.
Pra muita gente, a Golden Gun é uma criação da Rare para o clássico “GoldenEye”, de Nintendo 64. Os jogadores mais novos, que não acompanhavam a série cinematográfica do espião James Bond, não sabiam que essa era a arma de Francisco Scaramanga, interpretado por Christopher Lee. O fato de uma homenagem dos desenvolvedores a um filme antigo do 007 ficar maior que a própria arma original mostra o poder dessa arma que é um belo exemplo de balanceamento: os disparos são fatais, mas ela tem apenas uma bala por pente. Extremamente simples, mas infinitamente complexa.
Uma das armas mais revolucionárias da história dos FPS, a Gravity Gun integrou a engine de física de “Half-Life 2” à jogabilidade. Com a Gravity Gun, tudo o que não está pregado no chão pode ser usado como arma, especialmente serras circulares, barris com explosivos e bujões de gás. A arma obriga os jogadores a usar o cenário como arma de uma forma extremamente revolucionária para a época.
“Perfect Dark” se diferenciava dos poucos outros FPS de consoles na época por oferecer modos alternativos de fogo para quase todas as armas, que, por si só, já eram bastante criativas. A Laptop Gun, no entanto, pode ser uma das armas mais estratégicas e versáteis já criadas. A princípio, não passa de uma boa metralhadora, com uma taxa de disparos e precisão satisfatórios. A função secundária, no entanto, transforma a arma em uma torre fixa, dando toda uma dimensão defensiva e estratégica para seu uso. Considerando aspectos ofensivos e defensivos, pode ser a arma mais letal já feita em um FPS.
Diretamente, a Portal Gun não é fatal. Os disparos criam dois portais conectados, que são usados primariamente para resolver enigmas brincando com a física, gravidade e perspectiva. Mas é preciso imaginar: quão incrível poderia ser esse equipamento em um campo de batalha? Crie um portal embaixo de um carro e em cima de um inimigo para esmagá-lo. Crie um portal embaixo de um soldado adversário e outro em cima de um penhasco. Guie mísseis por portais para atingir alvos em lugares antes inalcançáveis. Por enquanto, a arma de portais da Aperture Science entra na lista por suas possibilidades, mas ela precisa ser testada. Pela ciência.
Duke Nukem já parece ter o controle sobre seus inimigos com suas granadas, pistolas, escopetas e metralhadoras de três canos, mas o bombadão parece querer mais uma camada de humilhação para seus adversários alienígenas. O Shrink Ray encolhe os inimigos, que ficam com uns 15 cm de altura, inofensivos, desesperados e prontos para serem brutalmente pisoteados.
Matéria Retirada:http://jogos.br.msn.com
bY:Soul Master 4EVER
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